19.1.08

Nota

Este blog encontra-se em manutenção pois estamos construindo um novo site.
Coming bem soon.

waaaait, they don't love u like i love u.

cheers.
Track9: maps.

20.9.07

Dona Bjork e Jay Jay, o jatinho.

Quando vocês entram no site da ticketmaster para comprar o ingresso-super-em-conta do nosso querido Tchim, logicamente passam pela cabeça as várias maneiras que a produção inventar de gastar o dinheiro. É fato que boa parte - talvez nem tão boa assim - vai nas listinhas de exigências das atrações que, é bem verdade, não costumam sair muito da linha não. A não ser quando dona ilustríssima Bjork é uma dessas atrações. Pois é, a maluquice (ou paranóia) já virou até notícia de jornal. Reza a lenda que por medo de um acidente em espaço aéreo brasileiro – que, convenhamos, é algo com uma probabilidade considerável de acontecer nesses últimos tempos – dona Bjork quer um jatinho particular para transitar pelas cidades em que vai se apresentar aqui no Brasil. A coisa do acidente aéreo seria uma explicação até bem cabível, mas na realidade não se sabe se é bem esse o motivo. O que procede é que ela realmente quer o tal jatinho. Que bom que nós estamos pagando um preço justo que torna possível a satisfação da dona Bjork, não é mesmo? A nossa meta é fazer os turistas se sentirem em casa.
Track 6 (Bjork - Aeroplane)
cheers.

The Big Reunion


O The Big Reunion já tem line up confirmado e os ingressos já estão à venda. Trata-se de um festival de inverno indoor que vai acontecer de 23 de novembro a 2 de dezembro na cidade de Skegness, costa leste do UK. Tirando CSS que já é presença confirmada em todos os festivais da Europa, Dirty Pretty Things, Forward Rússia e The Young Knives também fazem parte do line up, além de djs mega badaladinhos por lá, que ficam com a parte eletrônica do evento. Como se já não bastassem os festivais de verão, agora temos também os festivais de inverno que, aposto, não serão nada frios.
Track 2 (CSS - Alala)
cheers.

Juliette no VMB

Os fãs da Juliette Lewis e do Juliette & The Licks terão um bom motivo para assistir ao sempre chato VMB desse ano. A emissora anunciou a banda como atração surpresa. Sim, tanto é o desespero de conseguir público para assistir à premiação que eles anunciaram a atração surpresa. Não sei como a MTV ainda não se convenceu de que essa idéia de fazer a versão brasileira do VMA não foi feliz. É um desafio assistir à programação regular da emissora nos meses que antecedem o VMB. As vinhetinhas-pentelho não páram de rodar e, não satisfeitos, eles criam programas especiais de meia-hora para falar exclusivamente da premiação. Talvez nesse ano exista até uma luz lá bem no fim do túnel, a julgar pela atração surpresa que foi anunciada - O Juliette & The Licks - e pelo programa que fala do VMB que está indo ao ar, que não é tão chato assim.
Track 2 (Juliette & The Licks - Money In My Pocket)
cheers.

5.9.07

Tim 07

Depois de muita confusão, informações vazadas, e muita revolta, parece que todos já estão entrando num processo de conformação com os preços e formato do Tim Festival. O Tim sempre ocupou a posição de melhor e maior festival brasileiro. No último ano todos fomos capazes de comprovar que a coisa não foi lá bem assim. Talvez o Tim ainda esteja no seu trono de festival com as melhores atrações, mas é no formato que o bicho pega. Há quatro anos atrás o formato do Tim era super novidade, sobretudo por aqui, mas outros festivais correram atrás e foram acompanhando o Tim a passos de formiga. Pois é, uma formiga totalmente nova e inesperada, que nem se julgava estar na competição, surpreendeu a todos e acompanhou o nosso querido Tchim no ano passado. Uma formiga que gostava de música eletrônica e ecstasy, chamada Nokia Trends. Não há dúvidas que o Nokia fechou o ano passado como o melhor festival, e isso não se deve às atrações, de forma alguma. Chega a ser desleal The Bravery competir com Daft Punk. A questão é que o formato do Nokia inovou, e chamou atenção fazendo da “indiezisse” das bandas um chamariz para a galera moderninha de sampa. Não sei se coincidentemente ou não, os organizadores do Tim esse ano resolveram inovar também. A boa notícia é que o número de atrações-hot-stuff aumentou consideravelmente em relação ao ano passado, a notícia ruim é que as bandas foram dividas “grupos” e quando você comprar o ingresso você estará pagando para assistir ao grupo e não para ter acesso a um determinado palco, como de costume. Se você comprar o ingresso para dois “grupos” no mesmo dia, você corre o risco deles acontecerem no mesmo palco e você terá de entrar, assistir ao primeiro grupo, depois sair e entrar de novo para assistir ao segundo. Maluquice? Um pouco. Para completar o caos, se alguém quiser asssitir à Cat Power e Arctic Monkeys no Rio, meio que não será possível. Os shows vão acontecer quase que no mesmo horário, igualzinho aos festivais europeus, idêntico, a mesma coisa, praticamente o Glasto.

O simpático Alex Turner - vocal do AM

Se a inteira de cada “grupo” fosse uns 100 reais estaria tudo lindo e todos estaríamos felizes, até uns 150 seria um preço mais condizente com o fim de mundo habitado por nós. Mas não, eles resolveram inovar no preço também, e cada “grupo de bandas” é 180 reais a inteira. Aí você pensa: “Ah, vamos todos para São Paulo, lá são várias atrações no mesmo lugar e o preço é um só: 200 reais”. Sim, São Paulo seria uma saída ótima se não houvesse uma área vip enorme na frente de quem quer assistir ao show. Nos fodemos? Talvez não. O bolso de alguns vai sentir um pouco, mas pode apostar que no fundo no fundo, quem está perdendo mesmo é o Tim. Perdendo em público e perdendo o trono. A nós agora resta comprar os ingressos e esperar pelas formigas super antenadas que ainda estão por vir nesse ano.

É isso, minha gente.
Não tem track mais propícia que essa:

Track 8 (This House Is A Circus - Arctic Monkeys)

cheers.

30.8.07

Carling Weekend 07

Depois de matar de inveja os que estão por aqui e de esvaziar o bolso dos que por estão lá, a temporada de festivais de verão já vai se encaminhando para o fim. Aconteceu neste fim de semana o último grande festival do ano: Carling Weekend Leeds & Reading. Digo o último grande, mas talvez este seja o maior de todos, se você considerar que são dois festivais acontecendo ao mesmo tempo: um em Leeds e outro em Reading. Ambos têm o mesmo line up, com as atrações revezando o dia da apresentação em um e em outro. Por falar em line up, muita coisa mudou esse ano. Leeds e Reading não têm muita fama de agradar a gostos variados, mas todo ano eles tentam manter pelo menos um headline que faz mais o tipo de pessoas normais de carne e osso. No ano passado foi o Pearl Jam, este ano, o Red Hot Chili Peppers.

Lama . Reading Festival 07 - Pic By Andrew Kendall - NME

Muitas bandas saíram e muitas entraram – um movimento comum que se deve ao período de safra e entressafra das gravações - mas o mais interessante mesmo é observar as bandas que migraram de palco. Posso estar enganado e isso pode ser uma teoria sem fundamentos, mas acredito que fatores como esse indicam se uma banda está em alta no momento ou não. No ano passado The Subways tocou no stage, não dava nada pelo show, tava ali esperando a atração seguinte, mas quando eles começaram a tocar eu totalmente entendi o motivo deles estarem no stage, foi tudo muito foda e muito bem feito. Nesse ano eles meio que “rodaram” e foram parar no NME que, apesar de menor, tem lá o seu charme. Não encaro a mudança de palco como uma decadência repentina na qualidade da banda, a mídia que talvez tenha os deixado de lado. Já o Long blondes fez o caminho inverso: saiu do NME em direção ao stage, refletindo o constante processo de ascensão por que vem passando a banda. Pelo visto essas coisas acontecem, mas imagino como deve ser decepcionante para uma banda saber que ela “caiu de palco” depois de um ano. Ou não, eu lembro do Jack White dizendo no início do show que o melhor de estar no festival com o Raconteurs é que ele podia tocar debaixo de uma tenda, numa atmosfera cool e intimista, que se tivesse com o White Stripes teria de tocar ao ar livre para um número muito maior de pessoas. Mini crise de estrelismo ou não, os argumentos procedem.


The Long Blondes . Reading Festival 07 - Pic By Andrew Kendall - NME


Maxïmo Park . Reading Festival 07 - Pic By Andrew Kendall - NME

Outra banda que saiu do NME em direção ao stage foi o Maxïmo Park, migração extremamente merecida, diga-se de passagem. No NME as coisas rolaram mais ou menos como tem sido nos últimos anos: um público mais conhecedor do que está assistindo e muita empolgação, claro. Um fato chamou atenção no Domingo, em Leeds. The View era o headline do NME, mas a quantidade e empolgação da platéia ao assistir a banda não chegou aos pés da loucura que os jornalistas ingleses relatam ter sido o show do Biffy Clyro, que tocou bem antes do View e teoricamente teria um público menor. A explicação é simples: no UK o público muda de “banda preferida” como quem muda de roupa, e o line up de festivais como esse são agendados muito tempo antes, ou seja, o público já mudou de opinião e The View não é mais o estouro que era há uns seis meses atrás – acontece. Diferente do View, o Smashing Pumpkins continua o mesmo estouro que era há alguns anos atrás. Billy e cia. fecharam a primeira noite de festival em Leeds com um set que não deixou ninguém sair do Branham Park com um pingo de decepção sequer, com “Hummer” e “Bullet With Butterfly wings”, entre outras.

Smashing Pumpkins . Leeds Festival 07 - NME

Bem, na dança de palcos que tem se mostrado a Carling Weekend agora é esperar para ver quem desce e quem sobre no line up do ano que vem. Temporada de verão europeu praticamente terminada, começa agora o segundo semestre musical aqui na terra dos papagaios e do CSS. Tim, Nokia e Moto já estão a caminho.


Link:

Smashing Pumpkins - Leeds Friday:
http://www.youtube.com/watch?v=u-IXVEsqcWs

Track 2 (Maxïmo Park - Our Velocity)

Cheers.

17.8.07

Falar (e especular) não é pecado

A Opinião Produtora ignorou o Billy aqui do lado e saiu falando e divulgando tudo para a imprensa. No Brasil é assim que funciona: as produtoras sempre brincam com a paciência do público prometendo mundos e fundos. The Strokes já tinha vindo ao Brasil umas cinqüenta vezes antes de 2005. The Rakes, Arctic Monkeys... Todos esses já foram alvo dos palpites. É bem verdade que os palpites acabam virando realidade, mas muito tempo depois. Os últimos dessa lista são o Smashing Pumpkins e o White Stripes. A produtora gaúcha declarou que tem um show confirmado com o Smashing Pumpkins para o fim do ano, no dia 27 de novembro no Pepsi On Stage, em Porto Alegre. Também confirma uma data para o Black Eyed Peas, no mesmo venue no dia 02 de outubro. Não sei se coincidentemente ou não, mas essa produtora é a mesma que divulgou o show do The Cure esse ano, hipótese descartada há bastante tempo. Sem dúvida nenhuma a grande surpresa – pensando bem nem tão grande assim – é a possível vinda do White Stripes. Para os Whites ainda está tudo meio nebuloso, uns dizem que não tem data nem local, outros afirmam que o show aconteceria no mesmo dia divulgado para o Smashing Pumpkins, 27 de novembro, no Bar Opinião. Ou seja, ninguém sabe de nada e nada é certo.


A surpresa não é tanta porque a dupla já é freqüentadora do Brasil há tempos. Como todos sabem, Jack White casou em terras nacionais, numa cerimônia dentro de um barco em Manaus, num rio. Meio que é de se esperar que eles queiram passar por aqui com a turnê do novo álbum, Icky Thump. Tudo muito lindo e legal, se for realmente verdade. A cada ano que passa a agenda brasileira de shows vem melhorando cada vez mais, e um número cada vez maior de bandas vão manifestando a vontade de vir para cá. A questão é que sair da Europa ou Estados Unidos e vir fazer show aqui é uma mina de ouro, talvez seja esse o grande motivo da agenda estar mais gorda. O Brasil fica no meio do nada, não tem como sair daqui e ir rapidinho para o país ao lado fazer outro show, no máximo um show em Buenos Aires, mas a viagem pára por aí. Uma vinda para cá significa possíveis shows perdidos que poderiam ter acontecido em qualquer outro lugar do mundo. Sem contar que também não é viável sair rodando o país como acontece quando as bandas vão para os Estados Unidos. É Rio, São Paulo e só, no máximo Curitiba. Todo esse “prejuízo” tem de ser reembolsado de alguma maneira e assim o leilão de cachês vai tomando proporções cada vez maiores. Saber se isso tudo é bom ou ruim é outra história. O fato é que as bandas estão vindo mais para cá e junto com elas as especulações. E, ao que me parece, infelizmente teremos de conviver com isso. Portanto só nos resta esperar e torcer para que White Stripes e Smashing Pumpkins estejam no “rol de atrações do segundo semestre”.

Track 9 (The White Stripes - Passive Manipulation)

cheers.