20.9.07

Dona Bjork e Jay Jay, o jatinho.

Quando vocês entram no site da ticketmaster para comprar o ingresso-super-em-conta do nosso querido Tchim, logicamente passam pela cabeça as várias maneiras que a produção inventar de gastar o dinheiro. É fato que boa parte - talvez nem tão boa assim - vai nas listinhas de exigências das atrações que, é bem verdade, não costumam sair muito da linha não. A não ser quando dona ilustríssima Bjork é uma dessas atrações. Pois é, a maluquice (ou paranóia) já virou até notícia de jornal. Reza a lenda que por medo de um acidente em espaço aéreo brasileiro – que, convenhamos, é algo com uma probabilidade considerável de acontecer nesses últimos tempos – dona Bjork quer um jatinho particular para transitar pelas cidades em que vai se apresentar aqui no Brasil. A coisa do acidente aéreo seria uma explicação até bem cabível, mas na realidade não se sabe se é bem esse o motivo. O que procede é que ela realmente quer o tal jatinho. Que bom que nós estamos pagando um preço justo que torna possível a satisfação da dona Bjork, não é mesmo? A nossa meta é fazer os turistas se sentirem em casa.
Track 6 (Bjork - Aeroplane)
cheers.

The Big Reunion


O The Big Reunion já tem line up confirmado e os ingressos já estão à venda. Trata-se de um festival de inverno indoor que vai acontecer de 23 de novembro a 2 de dezembro na cidade de Skegness, costa leste do UK. Tirando CSS que já é presença confirmada em todos os festivais da Europa, Dirty Pretty Things, Forward Rússia e The Young Knives também fazem parte do line up, além de djs mega badaladinhos por lá, que ficam com a parte eletrônica do evento. Como se já não bastassem os festivais de verão, agora temos também os festivais de inverno que, aposto, não serão nada frios.
Track 2 (CSS - Alala)
cheers.

Juliette no VMB

Os fãs da Juliette Lewis e do Juliette & The Licks terão um bom motivo para assistir ao sempre chato VMB desse ano. A emissora anunciou a banda como atração surpresa. Sim, tanto é o desespero de conseguir público para assistir à premiação que eles anunciaram a atração surpresa. Não sei como a MTV ainda não se convenceu de que essa idéia de fazer a versão brasileira do VMA não foi feliz. É um desafio assistir à programação regular da emissora nos meses que antecedem o VMB. As vinhetinhas-pentelho não páram de rodar e, não satisfeitos, eles criam programas especiais de meia-hora para falar exclusivamente da premiação. Talvez nesse ano exista até uma luz lá bem no fim do túnel, a julgar pela atração surpresa que foi anunciada - O Juliette & The Licks - e pelo programa que fala do VMB que está indo ao ar, que não é tão chato assim.
Track 2 (Juliette & The Licks - Money In My Pocket)
cheers.

5.9.07

Tim 07

Depois de muita confusão, informações vazadas, e muita revolta, parece que todos já estão entrando num processo de conformação com os preços e formato do Tim Festival. O Tim sempre ocupou a posição de melhor e maior festival brasileiro. No último ano todos fomos capazes de comprovar que a coisa não foi lá bem assim. Talvez o Tim ainda esteja no seu trono de festival com as melhores atrações, mas é no formato que o bicho pega. Há quatro anos atrás o formato do Tim era super novidade, sobretudo por aqui, mas outros festivais correram atrás e foram acompanhando o Tim a passos de formiga. Pois é, uma formiga totalmente nova e inesperada, que nem se julgava estar na competição, surpreendeu a todos e acompanhou o nosso querido Tchim no ano passado. Uma formiga que gostava de música eletrônica e ecstasy, chamada Nokia Trends. Não há dúvidas que o Nokia fechou o ano passado como o melhor festival, e isso não se deve às atrações, de forma alguma. Chega a ser desleal The Bravery competir com Daft Punk. A questão é que o formato do Nokia inovou, e chamou atenção fazendo da “indiezisse” das bandas um chamariz para a galera moderninha de sampa. Não sei se coincidentemente ou não, os organizadores do Tim esse ano resolveram inovar também. A boa notícia é que o número de atrações-hot-stuff aumentou consideravelmente em relação ao ano passado, a notícia ruim é que as bandas foram dividas “grupos” e quando você comprar o ingresso você estará pagando para assistir ao grupo e não para ter acesso a um determinado palco, como de costume. Se você comprar o ingresso para dois “grupos” no mesmo dia, você corre o risco deles acontecerem no mesmo palco e você terá de entrar, assistir ao primeiro grupo, depois sair e entrar de novo para assistir ao segundo. Maluquice? Um pouco. Para completar o caos, se alguém quiser asssitir à Cat Power e Arctic Monkeys no Rio, meio que não será possível. Os shows vão acontecer quase que no mesmo horário, igualzinho aos festivais europeus, idêntico, a mesma coisa, praticamente o Glasto.

O simpático Alex Turner - vocal do AM

Se a inteira de cada “grupo” fosse uns 100 reais estaria tudo lindo e todos estaríamos felizes, até uns 150 seria um preço mais condizente com o fim de mundo habitado por nós. Mas não, eles resolveram inovar no preço também, e cada “grupo de bandas” é 180 reais a inteira. Aí você pensa: “Ah, vamos todos para São Paulo, lá são várias atrações no mesmo lugar e o preço é um só: 200 reais”. Sim, São Paulo seria uma saída ótima se não houvesse uma área vip enorme na frente de quem quer assistir ao show. Nos fodemos? Talvez não. O bolso de alguns vai sentir um pouco, mas pode apostar que no fundo no fundo, quem está perdendo mesmo é o Tim. Perdendo em público e perdendo o trono. A nós agora resta comprar os ingressos e esperar pelas formigas super antenadas que ainda estão por vir nesse ano.

É isso, minha gente.
Não tem track mais propícia que essa:

Track 8 (This House Is A Circus - Arctic Monkeys)

cheers.